quarta-feira, 18 de maio de 2016

Invenção tira água do ar e transforma em potável

A pleno vapor, uma empresa extrai água do ar, aos pés dos Alpes. Coeficiente suíço num ciclo virtuoso da água, o líquido vital para o planeta é cada vez mais precioso. O sistema pode ser usado em muitas situações.



O contêiner jorra a água como se fosse um chafariz. Ele não está ligado a nenhuma fonte ou poço artesiano, mas a um gerador de energia elétrica. Na verdade, esta máquina suíça produz o precioso líquido a partir do nada, aparentemente. A matéria prima é invisível, gratuita e existe em abundância: trata-se do ar que se respira nos quatro cantos do planeta. 

Fonte:

http://www.padiglionesvizzero.ch

ÁGUA SUBTERRÂNEA PERDEU VOLUME EM MAIS DA METADE DOS MAIORES RESERVATÓRIOS DO PLANETA


Satélite da NASA ajudou a identificar que, dos 37 maiores aquíferos do planeta, 21 perdem mais água do que conseguem repor naturalmente.
Dos 37 maiores reservatórios naturais de água subterrânea do planeta, os sistemas de aquíferos, 21 perdem mais água do que conseguem repor naturalmente. Esta é a constatação do estudo publicado no periódico Water Resources Research, feito por universidades americanas, entre elas a Universidade da Califórnia (UCI), Irvine, EUA, em cooperação com a NASA.
Foram analisados dados obtidos pelo satélite GRACE (Gravity Recovery and Climate Experiment) da NASA, num período de dez anos (2003-2013), e também estatísticas sobre retirada de água do subsolo para atividades humanas. As recargas naturais desses reservatórios, por chuva ou degelo, têm sido insuficientes para compensar a retirada de água e as perdas por variações climáticas desfavoráveis.
O uso da maioria dos sistemas de aquíferos avaliados estaria além do limite sustentável. Águas superficiais são mais fáceis de monitorar, quantificar e extrair do que águas subterrâneas. Mas, à medida que a população mundial cresceu, e os efeitos das mudanças climáticas se intensificaram, a reposição dos reservatórios superficiais se tornou menos previsível e menos confiável.
Assim, os reservatórios subterrâneos ganharam importância estratégica inédita, ainda mais em períodos de crise hídrica. A evolução desses recursos vitais foi monitorada na missão do satélite GRACE, que identificou variações gravitacionais das regiões onde há volumes imensos de água. A partir dessas variações, foi possível aferir as diferenças anuais nos volumes de água dos 37 maiores sistemas subterrâneos do planeta. 
Desses, 11 sistemas estão na pior categoria de estresse hídrico, a maior parte em regiões densamente povoadas e sem recursos financeiros para investir em infraestrutura de prevenção contra eventual escassez futura. Esse cenário é propício para o surgimento de conflitos entre os países dependentes dessa água.